Rio de Janeiro: Topbooks, 2012.
83p.
Capa de Miriam Lerner
A Mesma Coisa, quinto livro de poemas de Felipe Fortuna, é formado por três poemas longos. No primeiro poema, investiga-se a compulsão humana de imitar, copiar, plagiar, multiplicar, repetir, emular, reproduzir ad infinitum. O poeta sabe que, muitas vezes, elogia-se a imitação e não a originalidade. E sabe que a originalidade é compulsória, ou seja, imita um impulso que agrada as sociedades. No segundo poema, “O Suicida”, os poetas que se mataram são convocados para que se possa saber de que modo a poesia é responsável pelo gesto destrutivo final. É uma reflexão sobre a morte e sobre o destino da obra literária. Já em “Contra a Poesia”, o terceiro poema, o poeta invoca as opiniões daqueles que, em algum momento, criticaram asperamente a poesia e aqueles que a escreviam. Na apresentação ao livro, o crítico Luiz Costa Lima a classificou A mesma coisa como “obra insubmissa”.
Seleção de poemas
Apresentação de Luiz Costa Lima
Artigo de Gerald Thomas
Artigo inédito de Clarisse Fukelman
Resenha de Marcos Pasche
Resenha de Heitor Ferraz
Resenha de Moacir Amâncio
Resenha de Felipe Moraes
Ensaio de Fabio Riggi
Matéria na revista Isto É
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