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Millôr Fernandes escreve sobre uma descoberta de Felipe Fortuna

O Dia

Sexta-feira, 18 de fevereiro de 2000

MILLÔR FERNANDES

Como todo mundo sabe (eu, dois amigos desocupados, um ocupado, e uma fã internada com síndrome de mania fixa) meu nome vaga pelo mundo. Millôr (melhor) é palavra comum em catalão, é também nome da maior joalheira de Lion, aparelho fotográfico nos Estados Unidos, e até camisinha de Vênus vendida na França.

Meu amigo Felipe Fortuna, diplomata, poeta, crítico, historiador de Santa Teresa (não, necessariamente, nessa ordem), do seu alto posto na Venezuela (Venezinha), me manda, agora, via Internet, mais informações a meu respeito.

“Desconfio que você não ignore a existência das famosas linhas ‘Millor Yarns’. As linhas, devidamente enroladas em cones, são fabricadas nos Estados Unidos. Os revendedores só aceitam pedidos de cinco ou mais cones.

Chamo a sua atenção para dois dos onze modelos disponíveis das linhas ´Millor Yarns´, que me parecem particularmente apropriados: ´Carioca Millor´ (40% algodão, 47% acrílico, 13% nylon) e ´Gloria Millor´ (60% acrílico e 40% nylon).

Sei também que não lhe escapa o duplo sentido da palavra ´yarn´: tanto pode ser a linha de tecelagem quanto o que os ingleses chamam de ´traveller´s tale´, a nossa ´história de pescador´ ou, simplesmente, a lorota (com a qual, obviamente, uma pessoa tenta enrolar a outra).(*)

Se você quiser investigar mais nessa linha, consulte as opções de ´Millor Yarns´ no site

(*) Se entendi bem, no final de contas, nessa linha internacional eu não passo de um B.O.

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